v. 2, n. 232 (2022)

DOI: https://doi.org/10.24120/v2n232

O óleo de amêndoa da castanha-de-caju (OACC) é um produto de grande interesse industrial, pois apresenta qualidade sensorial diferenciada e alto valor nutricional. Entretanto, para auxiliar na viabilização desse produto, é importante o uso de matéria-prima de menor valor comercial. Assim, é descrita neste trabalho a qualidade de óleos obtidos a partir de diferentes classificações de ACC, sendo elas: LW3 (inteira, tamanho 210); S3 (banda); B3 (batoque); P3 (pedaço grande); SSP3 (pedaço superpequeno); e X3 (xerém), sendo todas de terceira qualidade. As amêndoas foram caracterizadas com relação à composição centesimal (proteínas, lipídios, umidade, cinzas, carboidratos e fibras) e seguiram para o processamento por prensagem, para extração de seus óleos. Os produtos obtidos foram avaliados com relação ao índice de acidez, teor de peróxido e à coloração. De acordo com os resultados, foi possível obter OACC de qualidade adequada à legislação brasileira utilizando-se matéria-prima de menor valor comercial. As exceções foram as amostras SSP3 e X3, que apresentaram valores de peróxidos acima do limite estabelecido pela legislação brasileira. Considerando-se todos os parâmetros avaliados, recomenda-se o uso de amêndoas em pedaços (P3), uma vez que apresentam qualidade semelhante ao óleo obtido a partir de amêndoas inteiras e menor valor da matéria-prima.

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